sábado, 16 de fevereiro de 2013

Sem imaginação, SBT minimiza riscos e refaz velhos sucessos como “Bozo”


Depois de “Carrossel”, agora é a vez de “Bozo”. E, em bre
ve, de “Chiquititas”. Eis, em três títulos, um resumo da estratégia do SBT para conquistar novo público fisgando, também, espectadores saudosos de programas que fizeram muito sucesso no passado.
Ao encerrar o programa de estreia, neste sábado, o palhaço se dirigiu aos “amiguinhos”, mas antes disse: “O programa do Bozo chegou para ficar. Pra trazer alegria pra você papai, pra você mamãe…”
A tática funcionou muito bem com a novela infantil, relançada em maio de 2012. A sua audiência ajudou o SBT a superar a Record em diversos momentos e a reduzir significativamente a distância que a separava da concorrente no cômputo geral do Ibope.
Agora é a vez do palhaço que fez a alegria das crianças nos anos 80 ocupar as manhãs de sábado do SBT. Sem maiores alterações, o programa segue o modelo determinado pelos donos dos direitos da marca “Bozo”, intercalando as brincadeiras no palco com desenhos animados mais do que batidos, mas irresistíveis, como “Tom & Jerry”.
Sucesso nos anos 90, “Chiquititas” deve voltar ao ar em junho deste ano. Assim como ocorreu com “Carrossel”, a novela argentina será reescrita por Iris Abravanel, mulher de Silvio Santos. Ao anunciar o projeto, o SBT informou: “A escolha tem com o propósito de continuar atendendo ao público que estava carente deste tipo produto, e que foi suprido pela novela ‘Carrossel’.”
É evidente que esta estratégia do SBT busca minimizar os riscos envolvidos em novas apostas. É sinônimo de falta de imaginação. Mas podia ser pior. Imagine, por exemplo, se Silvio Santos tiver a ideia de refazer “Cocktail”, com Luis Carlos Miele.

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