Mauricio Torres (Foto: Reprodução)
Morreu neste sábado, no hospital Sírio Libanês, em São Paulo, o narrador esportivo Maurício Torres, de 43 anos. Locutor e apresentador com passagens marcantes pela Rádio Globo, Sportv e TV Globo, ele estava desde 2005 na TV Record. O jornalista deixa mulher e uma filha de oito anos.
Maurício estava internado há algumas semanas com problemas no coração e no pulmão. O jornalista passou mal num voo, e, levado para o hospital, ficou constatada uma arritmia cardíaca. O quadro sofreu uma piora com uma infecção pulmonar. Ainda não há confirmação, mas o corpo deverá ser enterrado no Rio de Janeiro.
O narrador começou a carreira aos 17 anos, na Rádio Globo, onde ficou por nove anos. Em seguida trabalhou no Sportv, TV Globo e TV Record. Durante a carreira na televisão cobriu inúmeros eventos esportivos importantes como: Copas do Mundo de 1998 e 2002; Jogos Olímpicos de 1996, 2000, 2004 e 2012; Jogos Panamericanos de 1999, 2003 e 2011; além de decisões da Liga Mundial de Vôlei.
Carreira
O jornalista trabalhou no Sistema Globo de Rádio e na década de 1990 narrava jogos para os canais Globosat.
O jornalista trabalhou no Sistema Globo de Rádio e na década de 1990 narrava jogos para os canais Globosat.
Em 1996, entrou para a Rede Globo onde passou a fazer transmissões esportivas e apresentava o bloco esportivo do "Bom Dia Brasil", eventualmente o Globo Esporte - além do "Espaço Aberto Esporte, da Globo News.
Chegou à Record em 2005, para ser o seu primeiro nome na locução esportiva.
Em 2012, se juntou a Mylena Ciribelli e Cláudia Reis na apresentação do "Esporte Fantástico".
Ao receber o convite da Record, Torres não pensou duas vezes antes de mudar de emissora. Estava muito empolgado com os investimentos do canal. Além do caminho aberto para ser o narrador principal, pesou também a proposta financeira, muito superior a da Globo.
Ao receber o convite da Record, Torres não pensou duas vezes antes de mudar de emissora. Estava muito empolgado com os investimentos do canal. Além do caminho aberto para ser o narrador principal, pesou também a proposta financeira, muito superior a da Globo.
Por pouco o carioca Mauricio Torres não seguiu o jornalismo esportivo. Após entrar no meio, achou que escreveria sobre política ou cultura. Por acaso, foi convidado para trabalhar na Rádio Globo, emissora que despertou seu interesse pela área de esporte.
Tinha como ídolos Galvão Bueno e Luciano do Valle, e revelou que se não fosse jornalista, seria advogado.
Ele trabalhou na cobertura de grandes eventos esportivos, como Copa do Mundo, Jogos Olímpicos e Pan-Americanos.
Destaque para a cobertura dos Jogos Olímpicos de 1996 (Atlanta/EUA), 2000 (Sydney) e 2004 (Atenas), e dos Jogos Pan-Americanos de 1999 (Winnipeg/Canadá), 2003 (Santo Domingo/República Dominicana) e 2007 (Rio de Janeiro). Cobriu duas Copas do Mundo (França - 1998 e Coreia e Japão - 2002) e também narrou o Mundialito de Futebol de Areia de 1997 (Figueira da Foz/Portugal) e as decisões da Liga Mundial de Vôlei (2001 e 2003), além do Grand Slam de Judô 2009.
Em 2010, esteve em Vancouver, no Canadá, para a cobertura dos Jogos Olímpicos de Inverno, evento que a Record transmitiu com exclusividade. Em 2011 narrou os Jogos Pan-americanos de Guadalajara e participou da cobertura da emissora na Olimpíada de Londres, em 2012, como principal narrador da casa.
Repercussão
O narrador esportivo Milton Neves e o diretor da Fox Sports, Eduardo Zebini, lamentaram a morte do jornalista. "É muito difícil aceitar que um moço tão jovem, de enorme talento, nos deixa. Ele ainda tinha muito a oferecer", disse Zebini para coluna
Por GloboEsporte.com e UOLSão Paulo
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