O suspeito é seu ex-marido com quem ela havia sido casada por cerca de oito anos, mas de quem estava separada há cerca de cinco meses. Ele confessou o crime em depoimento prestado ao delegado Humberto Farias Ramos, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Ele foi ouvido na tarde do domingo, após ter alta da UPA de Jardim Paulista, para onde foi socorrido depois de ter bebido água sanitária no local do crime. Eles tinham uma filha de quatro anos. De acordo com a família, ela era vendedora e ele estava desempregado.
Grazielle foi morta por esganadura, ou seja, o agressor usou as mãos para asfixiá-la. Depois de cometer o crime, conforme contou o delegado, o homem bebeu água sanitária e pediu ajuda à recepção do motel porque estava passando mal. Ele foi levado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Jardim Paulista e já recebeu alta médica.
Suspeito foi preso e confessou o crime |
“Nós encontramos no local uma cena de consumo de bebida alcoólica, uma pequena quantidade e de cocaína, que segundo o acusado, os dois fizeram uso da cocaína, após terem saído de uma festa. Também tinha várias ‘bitucas’ de cigarro, bebidas e recolhemos tudo isso para provar que só existiam os dois na cena do crime”, explicou o perito criminal Gilmário Lima.
Segundo os parentes de Grazielle Caçazans, que ia completar 27 anos este mês, o ex-marido não aceitava o fim do relacionamento. “Ele não admitia que ela saísse, que ela tivesse namorado, a vida dela era cercada, ele cercava ela mesmo depois que se separaram”, lembra a tia da vítima, Verônica Luiz.
A família afirma que o enterro será no cemitério Parque das Flores, mas ainda não há definições sobre data e horário.
G1
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