Segundo o jornalista Juca Kfouri, do Uol, o treinador teve uma conversa com José Maria Marin e Marco Polo del Nero, presidente e presidente eleito da CBF, antes do jogo contra a Holanda e acreditava que permaneceria no comando do Brasil. Mesmo assim, como combinado, depois da partida, mais uma derrota do Brasil, Felipão entregou o cargo.
Seu afastamento foi confirmado nesta segunda-feira (14). De acordo com Kfouri, Felipão passou uma hora na casa de Marin hoje.
Ele se irritou com a presença de uma equipe da TV Globo no local. Ele também se irritou com um editorial feito por Galvão Bueno, no Jornal Nacional de sábado. Para o treinador, a fala do narrador foi um "vingança" por um desentendimento que ambos tiveram há 12 anos, quando Felipão se recusava a atender Galvão.
A fala de Galvão foi considerada "venenosa". O treinador achava que seria bancado pelos mandatários da CBF. Se apoiava em uma pesquisa feita com o público pelo Esporte Espetacular, no domingo, que mostrava que tinha preferência de 25% da população, à frente de Tite, um dos técnicos especulados para substituí-lo.
Felipão não se demitiu, ao contrário do que diz nota divulgada pela CBF, e nem entregou um prometido relatório, porque sua reunião com a cúpula da CBF não estava marcada para hoje, acrescenta Kfouri.
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