Atualmente o PETI de São José do Seridó atende 72 crianças, na sua grande maioria crianças e adolescentes da zona rural, onde se concentra o maior risco de trabalho infantil.
Segundo levantamento do CRAS e da SEMTHAS de São José do Seridó mostra que os índices de trabalho infantil no município têm diminuído gradativamente, pois o Programa que já teve 120 crianças e adolescentes, hoje tem 72, isso graças a iniciativas do município em fiscalizar, combater e principalmente conscientizar a comunidade.
Outra iniciativa do Governo Municipal através da SEMTHAS e da SEMEC foi proporcionar a crianças e adolescentes atividades como: Capoeira, Taekwondo, Música e Oficinas de Artes, além do Programa Mais Educação. No entanto, o Secretário Francisco Touché mostra que a cultura ainda é a maior dificuldade na hora da conscientização:
“Os números são satisfatórios, pois em 04 anos tiramos do risco de Trabalho Infantil mais de 50 crianças e adolescentes, mas, sabemos que se deixarmos de atendê-las e acompanhar algumas famílias que ainda estão no Programa, muitas voltarão a fazer algum tipo de trabalho, principalmente os que moram na zona rural, pois é cultural a criança ou adolescentes não está fazendo nada em casa, o pai ou mãe lhe dá uma enxada ou um facão. Recordo-me que quando começamos a discutir o Programa no município e a necessidade de sua existência, um jornal da região destacava uma criança de 11 anos tirando leite todos os dias às 05 horas da manhã e trabalhando num curral como se aquilo fosse algo positivo. Não é fácil mudar esta cultura que criança aprende trabalhando, mas aos poucos estamos mostrando aos pais são-joseenses que criança tem o direito de ser criança”, disse Touché.
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